A Lei da Atração funciona o tempo todo em nossas vidas, o que eu tenho como objetivo é mostrar como você deve usá-la a seu favor, com consciência. Então, as manifestações que aconteceram na minha vida até pouco tempo atrás foram de certa forma inconscientes. Eu desejava, conectava e não sabia muito bem de onde viria ou como seria, então acabaram acontecendo de forma natural.

Não é fácil abrir meu coração e vir contar sobre a minha jornada. Falar sobre minhas manifestações é algo complexo porque eu já manifestei muita coisa positiva, mas levou algum tempo devido a muitas crenças. Não tem como não falar das manifestações sem contar pelo menos um pouco da minha história, dos meus bloqueios e das pessoas que fazem parte do meu processo.

Eu sempre fui uma criança sonhadora. Meu pai sabe bem, coitado. Vivia no mundo da lua, criando minha própria realidade dentro da minha cabeça.

Em 2007, com 16 anos, conheci “O Segredo” e me encantei por todas aquelas palavras mágicas. Fazia os rituais, como o mural de visualizações, deitava à noite e imaginava sempre a mesma coisa: eu e um “príncipe” na frente do castelo da Cinderela em Orlando.

Porém, na época, a minha realidade era totalmente diferente de qualquer coisa que eu imaginava. Tinha casa, comida e roupa lavada, mas a minha família estava muito presa à dor e à escassez. Minha infância não foi difícil, aliás, foi muito boa. Mas eu passei por algumas situações que trouxeram muitas crenças limitantes.

Quando eu tinha cinco anos, a poucas semanas de fazer seis, minha mãe, que estava grávida de oito meses, faleceu. Como tudo aconteceu muito rápido, não deu tempo de salvar meu irmão, então ficamos só eu e meu pai. Minha família sempre foi muito carinhosa, mas não sabia lidar com a situação. Estavam todos muito machucados, perdidos, confusos e ainda por cima com uma criança para criar. Este momento trouxe muitas coisas negativas que ainda estou descobrindo e trabalhando.

Meu pai, poucos anos depois, resolveu casar. Acredito que até pensando mais em mim do que nele. Mas nós nos mudamos para outra cidade e eu não queria me separar das minhas avós. Foi um processo muito dolorido, ninguém sabia como agir.

O tempo passou, minha madrasta engravidou e então nasceu meu irmão Gabriel, um anjinho na minha vida. Foi complicado em casa porque ela não é uma pessoa fácil. Muitas brigas bem feias aconteceram na minha adolescência, quase diariamente. Eu podia ter me mudado para a casa da minha avó, mas o que me motivava a continuar lá era meu pai e meu irmão.

Então quando eu descobri “O Segredo” era como se um portal se abrisse para mim. Busquei me conectar ao máximo com a essência, mas como disse, era complicada com uma realidade ligada ao sofrimento, à dor e à escassez.

Então em 2010 eu entrei em uma faculdade longe da minha casa e mais perto dos meus avós, porque meu objetivo era realmente ficar o máximo de tempo longe de casa. Aprendi sobre independência, sobre minha capacidade de realizar, sobre amizade e tantas outras coisas mais.

Como eu disse, sempre fui muito sonhadora, principalmente em encontrar o príncipe dos desenhos da Disney. Mas aquilo parecia muito distante, então deixei pra lá. Curti muito meu primeiro ano de faculdade, encontrei pessoas muito boas, mas nenhuma me passava a sensação de segurança.

Até que meu príncipe de cavalo branco chegou, nos primeiros meses de 2011. Confesso que relutei (assim como ele), mas é como dizem: “o que tem de ser, será”. O homem dos meus sonhos apareceu, mas eu tinha muitas crenças de merecimento, então era uma batalha interna constante.

Quase um ano depois de assumir o namoro chegou a oportunidade de ir para minha tão sonhada Disney. Meu sogro me deu a viagem, e eu não conseguia conter a ansiedade e a emoção. Ah, mas não seria fácil com a quantidade de crenças limitantes que eu tinha… Por isso, na primeira vez que fui buscar o visto, recebi um belo de um “não”. Foi um dia terrível, muita coisa aconteceu, e eu estava pronta para desistir. Porém minha sogra e meu sogro não deixaram. Retomamos todos os documentos e da segunda vez finalmente veio o tão sonhado visto para os Estados Unidos.

Estar na terra mágica em 2012 foi um impulsionador gigante, era como se Deus falasse: “viu, menina, sonhar faz bem e as coisas podem ser tornar realidade”. Mas quando a gente retorna para “o mundo real” as crenças também retornam, e não tinha como fugir.

Durante um ano me prendi a essa viagem e não conseguia muito bem viver a realidade. Algo tinha nascido em mim que eu não sabia ao certo o que era, e eu precisava viver aquilo de novo. A faculdade não me satisfazia e eu buscava algo às cegas.

Apesar dos bloqueios que tinha com relação ao sucesso, sempre me considerei uma pessoa com “sorte” (depois que descobri que isso era uma crença fortalecedora minha). De alguma forma, sempre alguém aparecia para me ajudar em algum processo. Sou muito grata pelos meus amigos e familiares. Consegui estágios em jornalismo graças a indicações de alguns amigos, realizei a maioria das viagens graças ao meu sogro, minha sogra, meus avós e ao meu companheiro de jornada, o André.

E a Lei da Atração é sobre principalmente isso: não apenas atrair a coisa em si, mas as circunstâncias, as pessoas, aos caminhos que te levarão àquela conquista. E essas pessoas foram apoios essenciais para a pessoa que eu precisava me tornar hoje, para falar para você que tudo é possível.

Prefiro não me prender à dor, mas quando eu era criança, sofri muito pela perda da minha mãe. Via minhas amigas realizando muitas coisas, tendo o apoio, o afeto, o cuidado e eu sabia que nunca teria aquilo. Foi muito difícil deixar as pessoas se aproximarem, principalmente mulheres, porque não queria passar pelo processo de perda novamente, então preferia me fechar.

Com 24 anos comecei a reparar que eu tinha muita facilidade para realizar as coisas através dos outros. Realizei muita coisa, atraí experiências maravilhosas, porém sempre precisava de um mediador no processo. Sejam meu namorado, meus avós, meus sogros…  Não conseguia me manter em um emprego ou ganhar o suficiente para me sustentar.

Até 2016 eu pouco sabia sobre crenças limitantes. Sabia que era possível manifestar tudo o que a gente queria, mas não conseguia entender porque demorava tanto sendo que nos livros o processo parecia ser tão rápido. Então, quando comecei a me aprofundar nas leituras, descobri a importância do autoconhecimento e da necessidade de transformar o que não nos faz bem. Crenças de insegurança, de merecimento e até mesmo de crescimento, como se eu não tivesse potencial para cuidar de mim sozinha.

O Vida em Sintonia me fez olhar para dentro porque tudo o que eu sabia ainda era muito superficial. Curei muitas feridas, trabalhei diariamente no meu amor próprio e resolvi pendências do passado,  por isso consigo ter muito mais autonomia e decisão sobre os caminhos que desejo seguir.

Hoje eu estou muito mais atenta aos meus bloqueios e sei como transmutá-los, fazendo com que minhas manifestações fluam muito mais facilmente. Consigo identificar minhas crenças e libertar o que não quero que se repita no futuro. E isso é um processo que apenas você pode fazer.  Existem algumas ferramentas excelentes como o ThetaHealing, que libertou um grande peso das minhas costas, então você não precisa fazer tudo sozinho. Mas você tem que querer olhar para dentro, observar suas sombras, analisar seu passado, perdoar seus familiares e a si mesmo.

Bom, este é apenas o começo de um longo processo. Ainda tenho muitas manifestações para contar pra você, mas fica para um próximo texto. Espero que minha história te inspire de alguma forma a confiar na sua jornada. Todo dia é uma aventura quando se olha para dentro de si. Deixe nos comentários o que você deseja saber e se quiser me mande inbox no Instagram, adoraria receber uma mensagem sua! <3

Gratidão!